Um Homem Normal

Introdução: Palavra do autor
Mesmo quando a dor corroí no silêncio, ouve-se o coração com um Tum Tum insuportável
Você não quer mais levantar porque o mundo é inalcançável
E quando a esperança parece não mais bastar. E você sente vontade de desafiar a morte, Daí tem a sua  dignidade, a força da vida que nunca se pergunta se você deseja a eternidade Mesmo quando os que te ofendem são os que vedam a sua vida após a morte.
Morte que quando chegar você reconhecerá nela  a força da vida. Vida  que te levará consigo, Não te deixará ir embora... Não te deixará ir embora

1 Capitulo

Enquanto está matutando uma maneira de vingar a morte de Mirna O VINGADOR aproveitava para esvaziar a mente e relaxar a tensão com os olhos fixos no teto.
Mas seus traumas não permitem que ele descanse completamente. Por mais que Sebasthien tente não consegue pensar em nada que possa chegar a um contento sobre as mortes. Mas ele não desiste fácil!
Desde que conseguiu sua vingança contra Albert o mafioso de Merda, sentia-se plenamente livre e nada o limitava. Seu terror era ter sido rejeitado por tudo e por todos e ser tratado como um assassino, mas isso ele também havia superado. Quando matou Albert e seus capangas, ele tornou-se um assassino.
  O VINGADOR precisava afastar essa limitação que não o deixava descobrir sequer uma pista do que poderia ter ocorrido no quarto 316 do hotel Lettera.
Todo o dia ele saia em campo buscando pistas aquém dos policiais, usava de surdina para não captarem seus movimentos. Sebasthien começou a investigar um rapaz de nome Rayko Ramirez que morava a dois quarteirões do Lettera. Porque esse mesmo marcava um cotidiano sem uma mínima diferença e isso não é uma coisa normal a alguém completamente são. Poderia ser apenas uma pessoa com problemas mentais, mas sua mente investigativa ficou em alerta.
O rapaz levantava bem cedo para comprar jornais.
Era gentil aos extremos com o jornaleiro, chegando até a fazer piadas àquela hora da manhã, hora em que todos estão meio mal humorados.
Ele cumpria a sua rotina à risca como um soldado!
Antes de voltar para casa passava na praça sentava durante uns trinta minutos, depois ia à padaria, brincava com os funcionários, comprava seus pães, leite e ricota.
Voltava para casa. Ele morava em uma Viela sem saída, com varias casas uma de frente para outra, típicas de das pequenas vilas, que sobrevivem a especulação imobiliária
Seus vizinhos na maioria de mulheres e homossexuais.
Às 10 horas da manhã pega sua bicicleta velha e desce a rua projetada até o final do gueto onde trabalha em uma das muitas confecções de roupa feminina.
Sendo gerente de vendas. Ao menos é isso que os vizinhos dizem a Sebasthien. Trabalhava lá até vinte horas, quando voltava para casa.
À noite acendia todas as luzes da casa.
Mas nunca ouvia musica, aliás, de vez em quando colocava o som bem alto.
O que se fazia notável e incessante era o brilho inconstante da televisão. Diziam os vizinhos que escutava o som aumentar e diminuir repentinamente, Depois disso Rayko saia de casa e voltava horas depois. O que notavam também, é que ele sempre voltava com um novo fone de ouvido daqueles sem fio.
Tudo normal para um rapaz solteiro de seus 25 anos.
Os vizinhos diziam que Rayko estava namorando, porque ele sempre voltava com uma menina no veículo. Mas as pessoas não bisbilhotavam viam isso normalmente porque Rayko não escondia.

Capitulo 2

Sebasthien resolveu chamar Andrea Giordano para falar sobre o que havia descoberto. Foi até a casa dele na periferia da cidade de Nápoles. Entrou furtivamente e foi para biblioteca esperar por Andrea que estava na academia praticando. Sebasthien sentou na cadeira ao lado da estante e ficou a pensar sobre os indícios que encontrou.
Mesmo absorto em seus pensamentos foi sobressaltado com o som vindo de dentro da casa que esta estava vazia, e seu dono estava na academia. Sebasthien ficou detrás da porta e esperou. Assim que Andrea pôs o primeiro pé dentro da casa sentiu que algo estava errado. Acendeu as luzes, revistou os cômodos e foi para biblioteca e se deparou com uma figura conhecida, imediatamente saltou até a parede e pegou sua espada, Andrea estava trajando uma calça de boca extremamente larga e folgada com uma camisa também de mangas largas, e sua faixa preta no ombro

– O que faz aqui? – Questionou Andrea visivelmente surpreso

Sebasthien mal teve tempo de responder ou mesmo reagir, com a típica velocidade dos lutadores de luta Greco romana. Andrea o golpeou jogando-o para o meio do cômodo, saltando em direção a ele logo em seguida, foi difícil definir o golpe que Andrea aplicou em Sebasthien.
Foi tão difícil definir, que até ele parece que ficou um pouco confuso no momento do ataque. Mas Sebasthien prontamente rolou para fora do seu alcance assim que viu a investida de seu oponente. E levantou rápido
Agora de pé novamente olhou rápido seu adversário e viu que Andrea, ao contrário dele, estava armado. Aproveitando-se dessa desvantagem, Andrea se demora, começou a desembainhar sua espada para golpeá-lo, mas Sebasthien era muito mais veloz do que ele e com um chute potente, com a perna reta e firme impediu-o de desferir o golpe, atingindo a mão que segurava a arma.

  Perplexo com a rapidez e a força de Sebasthien Andrea não conseguiu se esquivar do chute que Sebasthien desferiu, depois, usando a própria mão de Andrea como apoio e tomando impulso com a outra perna, a mesma que usou para golpeá-lo, ele sobe, trança as pernas no pescoço de Andrea e gira caindo com as duas palmas no chão e trazendo Andrea com todo seu peso. Andre ainda preso pelo pescoço joga as pernas pegando forte Sebasthien pela cintura numa tesoura, Sebasthien aproveitando a falta de força de Andrea por estar sendo enforcado com suas pernas, gira sentando nas costas dele, segura em seu pescoço com o antebraço apertando e diz a ele.

= Se acalma tira não vim te fazer mal. Tenho novidades sobre o caso Lettera. Andrea balançou a cabeça afirmativamente e Sebasthien o soltou cauteloso.

Os dois homens se levantaram do chão com ar sisudo Andrea interrogou firme com autoridade;

- Me diga logo o que sabe sobre o caso.

Sebasthien contou a ele o que tinha em mente. Com autoridade que possuía Andrea pegou vários arquivos na delegacia de polícia para que os dois investigassem minuciosamente. Eles viram uma pasta arquivada em que os vizinhos começaram a desconfiar de Rayko.
Os vizinhos começaram a associar os estranhos hábitos de Rayko com o possível assassino de mulheres que desapareciam pela noite Napolitana. Justamente por que Rayko passou a sair todos os dias de madrugada e voltava com uma menina no carro. E eram quando aconteciam os assassinatos.
Primeiro desapareciam somente as prostitutas, depois pessoas normais. O que eram burburinho tornou-se medo. Mas Rayko continuava com seu hábito noturno, um dos vizinhos Sr Carlitos um fotografo amador comprou umas câmeras e começou a monitorar esse hábito. Quando foi em maio de 2011 ocorreu o primeiro assassinato misterioso na região. Houve investigação não encontraram nada arquivaram o caso.
Depois de ler desse arquivo os dois ficaram mais certos de que Rayko poderia sim ter matado Mirna.
Para não ser sujeito a responder pela violação de domicilio, sem a devida e legal permissão constitucional.
Andrea buscou o respaldo da Lei com um mandado de busca e apreensão domiciliar, com o feito de legitimar a autuação policial e possibilitar o controle externo de sua atividade. . A polícia sob o comando de Andrea invadiu a casa de Rayko e não encontrou sequer, qualquer evidência de crime, na casa não havia nenhuma mulher viva ou morta, somente uma coleção de bonecas infláveis. Enormes.
Não eram bonecas infláveis comuns. Aquela de boca aberta e olhos arregalados.
Eram bonecas infláveis que se assemelhavam em tom e grau muito fiel ao corpo feminino, idênticas a mulheres de verdade, e com cabelos reais.
Rayko disse a polícia que se sentia muito sozinho, confeccionava as bonecas infláveis e as levava no carro durante a noite e voltava com elas infladas assim os vizinho pensaria que ele tinha várias namoradas.
Os polícias acharam muito engraçado, e Rayko que tinha passado de excêntrico para assassino, acabou tomando fama de uma pessoa depressiva. A polícia pediu desculpas e foi embora rindo da sandice de Sebasthien.
Novamente o caso havia sido arquivado.

Capitulo 3

Mas Sebasthien não se conformou ele não erraria tão feio assim, ele foi um investigador de policia dos melhores.
Quando escureceu ele ficou esperando Rayko voltar do trabalho escondido atrás de uma cadeira e balanço na varanda da casa dele. Quando Rayko chegou acenou para os vizinhos e destrancou a porta, Sebasthien saiu do esconderijo, segurou Rayko pelo pescoço encostando seu canivete nas costas dele e disse:

= Entra em casa em silêncio.

Quando entraram Sebasthien sentou-o na cadeira amarrou suas mãos e pernas e colocou o som alto.
Ninguém se incomodou Rayko fazia isso às vezes.
Sebasthien ordenou a ele:

= Desembucha agora, me conta o que aconteceu no 316 do Lettera?

Rayko começou a pedir socorro. Sebasthien socou a cara dele fazendo-o parar de gritar e aumentou o som.

- Eu não fiz nada lá senhor, sou um homem de paz.

Sebasthien pegou o canivete e começou a cortar as cabeças dos dedos dos pés de Rayko que gritava de dor, mas ninguém ouvia, ele continuava a dizer que não fez nada.
Então Sebasthien cortou o dedo mindinho na falange, Rayco aguentou até o quarto dedo dizendo ser inocente.
Ele chorava implorava por sua vida, mas O VINGADOR não tem clemência, começou a cortar o dedão do pé. Rayko não resistiu a dor e disse.

- Está bem eu digo! Mas por favor, não me mutile mais.

= Então fala me convença.

- Eu segui aquela mulher dês de que ela saiu da boate, chamei-a para conversar seu ar cansado me fez sentir pena, mas ela fingiu não me ouvir, continuou seu caminho, eu tentei mais uma vez ser gentil, ela parecia ir para um matadouro. De repente ela parou olhou dentro da minha cara e disse;

- Não quero nada com um pobretão como você! Estou indo ganhar muita grana num hotel de luxo.

Eu sai da frente dela, a deixei seguir seu caminho
Rayko para de falar e Sebasthien calca o canivete no dedão bem entre os ossinhos das juntas.
Rayko grita

- Não!! Vou continuar!

Eu fui ficando com muita raiva, não por ela não me querer, mas por desdenhar de alguém que queria ser gentil e lhe fazer esquecer a noite horrível que teve até aquele momento, mas o ódio foi crescendo em mim e eu comecei a segui-la, até que ela entrou No Lettera. É um hotel caro! Mas minha raiva não media preço, retirei toda minhas economias no caixa 24 horas e comprei um revolver, não para matá-la, eu tinha intenção de fazê-la me servir a força para nunca mais falar comigo daquela maneira. Fui até o Hotel e paguei por um aposento como um turista qualquer.
Deram-me o quarto 322. Perguntei educadamente passando algumas notas por trás do balcão;

- Que é aquela bela moça que acabou de entrar?

Me disseram que era convidada do hospede que estava no quarto 316, agradeci gentilmente elogiei a moça e subi. Invés de ir para meus aposentos parei no 316 fiquei em frente a porta, quando vi um rapaz vir chegando apressado, com ar aborrecido, disfarcei procurando meu numero e ele entrou num rompante, nem fechou a porta. Dentro do quarto começou a discutir com o homem mais velho dizendo que ele havia prometido não sair mais com vadias que seria só dele. A moça estava estática sem saber o que fazer. E o rapaz continuava a esbravejar, pegou uma maçaroca de dinheiro no bolso deu a ela e disse com raiva.

- Vai embora daqui sua vadia imunda.

Nesse momento eu novamente fui defendê-la.
E com a arma apontada disse aos homens que se assustaram com minha presença dentro do quarto.

- Ela não é imunda, imundo são vocês suas bichas nojentas!

O mais novo começou a chorar tremendo de medo, sabe o que ela fez? Me chamou de encrenqueiro, intrometido e me mandou sair, Eu cheio de ódio fui pra cima dela pronto para bater muito, mas começaram a gritar desesperadamente. Bateram na porta nesse momento, eu pensei rápido: - mandei que eles entrassem no armário e tranquei a porta, depois tirei a camisa, abri as calças e apareci na porta aparentando calmo enquanto eles gritavam dentro do armário, sorri para o segurança que veio investigar e disse;

- Desculpa o transtorno estamos fazendo uma festinha!

Como havia vozes masculinas e femininas ele acreditou e me pediu que não fizéssemos tanto barulho que tinham hospedes reclamando, Me desculpei e fechei a porta.
Recompus-me e fui abrir o armáio para eles que continuavam gritando, me chamando de louco, pervertido, dizendo que chamaria a policia. Subiu-me uma ira tão grande que eu abri a porta e descarreguei a arma depois fechei, fiquei sentado um tempo pensando no que fazer, como eu não tinha pegado em nada a não se na maçaneta limpei-a e fui embora.

= E onde estão os corpos das mulheres que você matou?- Eu não matei mais nenhuma mulher somente essa vadia.

Sebasthien dá um sopapo na cara de Rayko lhe arrebentando os lábios e pergunta de novo.

= Onde estão os corpos?

- Por favor, senhor eu não matei ninguém!

Sebasthien se abaixa novamente, põe a mão em cima do canivete e apertando num só golpe decepa o dedão de Rayko que grita e diz chorando de dor:

- Eu não as matei senhor! Eu as livrei do sofrimento e da agonia, eram vítimas desse mundo cruel, mulheres sofridas e solitárias como a do hotel, como eu.

= Onde está os corpos seu sanguinário? O que você fez com elas?

Rayko aponta para um armário onde guarda as bonecas. No fundo havia um portão  que leva a um porão escondido embaixo da sua residência, la ele enterrava suas vítimas em cova rasa.
 Sebasthien desenterrou algumas e todas que ele desenterrou estavam carecas, ele perguntou espantado:

= Porque estão carecas seu desgraçado?

- Eu as imortalizei nas minhas bonecas infláveis com seus belos cabelos. Foi minha homenagem a elas por seus sofrimentos. - diz Rayko sem um pingo de remorso.

Final

Esse era o verdadeiro Rayko Ramirez!
Para todos:
Um cara normal.
Mas não para O VINGADOR.
Ele voltou do porão, Rayko o olhava como se tivesse esperando um agradecimento.
foi até ele pegou seu rosto com força apertando com sua mão forte e grande sem nada dizer. Deu a volta passando para trás de Rayko, o segurou pelos cabelos e num movimento brusco cortou-lhe a garganta.
Depois ligou para Andrea mandando voltar a casa de Rayko Ramirez.
A polícia chegou!
Encontram os corpos e um gravador com a história de Rayko e no final a voz irada do VINGADOR.

= Eu ainda sou o melhor!

Andrea Giordano ordena que recolham e identifiquem os cadáveres, chega perto de Rayko olha os pedaços de seus dedos bem rente a seus pés, arrumadinhos como se fossem colar nos lugares, balança a cabeça e não resiste a um sorriso, olha na janela e vê a sombra negra misturar-se as sombras da cidade.

4 comentários:

  1. Explendido! Grandioso como não poderia deixar de ser!

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  2. Muy bueno!
    A pesar de la furia de la personaje. Él nos da una cierta cantidad de delicadeza. Muy bueno de verdad!
    Si mi amigo Emerson gustó porque usted merece felicitaciones.

    Parabens! señor Lê Mât

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  3. Obrigado amigão! Vindo de um escritor me sinto honrado.

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Todo escritor se sente lisonjeado com comentários ou cíticas construtivas, nos ajuda a melhorar. Eu Lê Mât agradeço o privilégio.