Veneno de Cobra


Pensamento do Autor

Cumplicidade

A Cumplicidade pode ter o significado de conivência ou de amizade.
 É utilizada igualmente nos dois sentidos
É utilizado como uma atitude positiva e desejável em uma relação, seja entre casais, amigos, familiares, etc. A cumplicidade numa relação também envolve parceria, confiança e apoio nas mais diversas decisões a serem tomadas.
 A cumplicidade no amor e em um relacionamento é uma característica importantíssima.
. Quando é utilizado o sentido de conivência, há normalmente conotação negativa e se refere à qualidade de ser cúmplice de algum ato ilegal. Neste caso, quem desempenha o papel de cúmplice, tem conhecimento ou participação no delito ou infração que foi ou continua a ser cometida.
Juridicamente, um indivíduo que foi cúmplice em algum ato criminoso pode ser julgado pelo seu envolvimento e parceria na execução do ato.

 O Inspetor Nathan Drake matou Splinter o atirador de facas!


Capítulo 1

O VINGADOR estava imobilizando Splinter quando Nathan chegou e lhe deu ordem de prisão, dando chance de Splinter fugir voltando depois para atacar Drake

Além da chuva torrencial que quase não os deixava ver um palmo diante do nariz, houve a sombra que veio na direção deles a toda velocidade, aproveitando da distração de Drake ao ser atacado por Splinter.

Luzia Morano que voltava da delegacia onde prestou depoimento contra o Venceslau Crisântemo o homem que tinha “fetiche” por anatomia de mulheres grávidas, viu o que estava ocorrendo e veio em auxílio ao seu amigo O VINGADOR num rompante de anjo da guarda. Aproveitando que estava chuvendo e ela estava toda de negro e com mascara de frio por baixo do capacete, avançou contra os dois para resgatar O VINGADOR justo no momento em que Nathan o rendia.
 Splinter que havia fugido voltou e o atacou.

Luzia resgatou Sebasthien e mandou auxílio para Nathan que ficou possesso ao ter perdido novamente O VINGADOR isso já o estava deixando louco.

Quando tudo aconteceu.
Luzia estudava evidências sobre o roubo a uma joalheria que parecia sem solução, pois não havia indício de arrombamento.

O vigia noturno foi encontrado morto dentro da joalheria que estava fechada normalmente. Mas precisou arquivar este caso porque foi colocada no caso do assassinato do Metrô.

O mafioso Charles Durnning conseguiu chantagear um grande químico nuclear que trabalhava com armamentos bélicos do exército de Nápoles.
Usando O processo de fissão o químico inventou a “arma T” uma arma com reação exotérmica, ela produz uma liberação violenta de energia acionada por nitrogênio. Mesmo depois que Franccesco o químico nuclear inventou a tal arma, Durnning continuou com suas chantagens Ele sempre queria ser o melhor, e viu que se conseguisse produzir uma bomba, teria toda Nápoles a seus pés, claro que a intenção dele não seria acionar a bomba, mas ganhar repeito e prestígio diante do medo dos governantes.

Durnning pediu a Splinter que se encontrasse com Franccesco no Metrô para pegar a formula. Mas ele chegou tarde, alguém havia matado o químico.

Uma fonte fiel do VINGADOR havia visto  Liang Lai o antigo chefe do Splinter atirar a faca em Franccesco.

Liang não queria que Franccesco fornecesse a fórmula para Durnning ele sabia que o mafioso se tornaria uma espécie de Rei da máfia dos narcóticos se conseguisse esta formula. Então, sabendo sobre o encontro do Splinter com o químico, Liang chegou primeiro, esperou dentro da composição do metrô que aguardava saída até que Franccesco se aproximasse deste e atirou uma pequena adaga chamada de o “Veneno metálico” no peito de Franccesco encravando até o cabo enquanto a composição do Metrô saía da plataforma. Porém, não conseguiu pegar a valise à tempo, por que Splinter chegou na hora em que Franccesco caía fulminado. Splinter o revistou, mas não encontrou nada, a valise havia deslizado para os trilhos na hora da queda de Franccesco.

Luzia Morano e Sebasthien desvendaram o caso da valise, que foi entregue ao agente especial Nathan Drack.

Agora ela precisa tentar dissuadir Nathan de levar Sebasthien à presença do FBI e desvendar o caso anterior que é o da morte na joalheria.

A joalheria foi furtada, na madrugada anterior ao assassinato do Metrô. Segundo a Polícia Militar de Nápoles, os ladrões não usaram nenhuma ferramenta para arrombar a loja, eles levaram vários produtos e mataram o vigia. Ninguém foi preso até agora.

O crime aconteceu na região da Vila do Valle, por volta das 03h00minh da manhã. A “PM” foi acionada por telefone, um vizinho ouviu o barulho dos suspeitos e deu alarme, mas quando os policiais chegaram ao local, os ladrões já tinham fugido. O vigia estava morto junto à porta que estava fechada e intacta. Foram furtados relógios, joias, pedras semipreciosas, acessórios, o caso foi entregue a Investigadora criminal Luzia Morano. A mesma pediu Exumação do cadáver, com muito custo a família permitiu retirar os restos mortais da sepultura por: Determinação judicial com a finalidade de atender aos recursos da Justiça na averiguação da exata causa de morte. Luzia Morano e a Legista Milla Marine foram até ao IML. Entraram juntas na sala com o carrinho que continha os materiais para que o médico legista e o perito criminal emitissem laudos explicando as causas da morte. Dez minutos depois, a equipe de detetives chegou à sala em que estavam Luzia e a doutora Milla juntamente com o químico da equipe.

A legista com uma pinça retirava do corpo tudo que poderia ser usado como evidência: resíduos que não eram da pele do morto, cabelos diferentes do dele, cálculos formados por baixo das unhas etc. e passava para o químico enquanto o detetive Joe parceiro de Luzia Morano colhia dados de um irmão dele que presenciou a exumação do cadáver.

Ou seja, o Senhor o Máximo Beltrão o vigia da joalheria.

O rapaz disse a Joe que Máximo iria se encontrar com um tal de Christine Nash um amigo chegado e que sempre estavam juntos e deu a Luzia o endereço da casa dele...

 Capítulo 2

= Vamos averiguar. - Disse Luzia para Joe seu parceiro e se dirigiram até o endereço que o rapaz deu, era a dez minutos do IML

= Uma casa as escuras! Vamos dar uma olhada. – disse Luzia

Os dois saíram do carro e entraram na casa com cuidado

= Não tem ninguém aqui. Disse Luzia enquanto continuaram adentrando o recinto que tinha a porta encostada. Eles atravessaram toda a casa e pela saída dos fundos, Joe avistou um galpão e foram até lá... Joe abriu a porta do galpão e entraram, o silencio era total, até que se ouviu um barulho, Joe sacou a arma e perguntou:

- Quem está aí?

Era um casal no escuro que se assustou com os detetives.

- Polícia de Nápoles. — Joe disse e mostrou o distintivo e continuou: - Vocês deveriam estar nas suas casas.

- Nós não temos casa. – disse um menino que parecia ter 16 anos.

- Essa é a nossa casa! Falou uma menina aparentando mais idade.

= Vocês são irmãos? Perguntou Luzia

- Não! Disse ela meio sem jeito.

= Vocês conhecem um rapaz chamado Christine Nash? Perguntou Luzia para acabar com tamanho constrangimento. As crianças se olharam.

- “Cossaco”!

Gritou alguém que estava mais no fundo assustando os detetives que novamente empunharam suas armas.

- Não, por favor! - pediu o rapazola Ela é paralitica.

A menina chorava de medo enquanto todos se acalmavam.

Os detetives olharam para todos os cantos esperando a chegada do “Cossaco” Luzia ouve um barulho e olha para cima perpendicularmente e vê um rapaz que aparentava uns vinte anos descendo as escadas do galpão, atendendo ao chamado da garota. Ele disse:

- Calma Rina não lhe farão mal.

Quando chegou bem debaixo da única lâmpada, Luzia percebe no rosto dele uma cicatriz feita por um corte de faca e pergunta tentando amenizar o clima tenso:

= Vocês estão imitando Peter Pan e a terra do nunca?

Cossaco rui com ironia e disse: - Não!

= Você cuida destas crianças?

- Sim, um dia alguém cuidou de mim estou retribuindo.

= De onde eles vieram?

- De suas casas onde seus próprios pais os molestavam e maltratavam aqui eles têm todos os dias suas refeições e se ajudam quando precisam de algo. E melhor, eles têm com quem contar. Eu!

= Sabia que é ilegal e podem levar vocês para o abrigo?

- Estou tentando cuidar desse lado

= Sozinho?

- Não! Com a ajuda de Joan Danelli, ela me auxilia nesses lances de burocracia.

= São namorados?

- Não! Amiga da causa, nos ajuda com dinheiro para comprar o que comer beber e vestir.

= Quanto ela dá?

- O suficiente para compramos o que nos mantém vivos. Foi uma regra que inventamos para que não sobre dinheiro para gastar com o que não deve.

= E quanto a narcóticos, álcool?

- Nenhum de nós usa drogas ou álcool Policial.

Outra criança apareceu dizendo convicta:

- A gente Somos expulso do grupo se a gente fazê isso.

= outra regra?

- Sim! Mas, peraí! O que vocês estão fazendo aqui na nossa casa?

= Me deram este endereço para procurarmos Christine Nash. – novamente entreolharam-se...

= Conhecem Christine Nash?

- Ele veio algumas vezes aqui, disse a menina que foi encontrada primeiro com muito ódio.

= O que ouve? – perguntou Luzia.

Cossaco disse a Luzia

- Pode me acompanhar Policial? -: fazendo um sinal com a cabeça de que era doloroso o que iria dizer.

= Sim, Cossaco! Pode me chamar de Luzia.

Luzia e Cossaco subiram para o andar de cima do galpão.

Cossaco contou-lhe toda história deixando Luzia perplexa e com muita raiva. Eles conversaram um pouco e depois desceram, Luzia e Joe saíram do galpão e foram para o prédio em que a equipe trabalhava. Quando chegaram, os químicos disputaram a atenção dos detetives para falar sobre o que descobriram. Luzia foi para o necrotério junto com Milla a legista descobriu o corpo de Máximo e disse.

- Ele morreu por asfixia.

= Como? –indagou Luzia e Joe.

A legista retirou do bolso um saquinho com uma minúscula pontinha de metal roliço deu para Joe dizendo:

- Análise! Quando tivermos o resultado eu digo para você.

Joe apertou o botão do elevador e foi para o segundo piso, o piso do laboratório.

Os detetives foram para delegacia esperar o resultado.

Nathan Drake com um mapa tentava fazer a rota dos crimes e a facilidade com que Sebasthien chegou, para descobrir onde ele morava, nem tomou conhecimento dos detetives ansiosos.

Eles sabem que a Doutora Milla adora plateia e essa espera dá nos nervos. Nisso a bela Paraguaia entra no escritório.

Joe diz se levantando.

- Estamos todos ansiosos doutora o que tem de importante para nós?

Milla dá uma olhadinha para o belo Nathan que nem se importa com o burburinho e diz:

- Ele foi morto com uma agulha de acupuntura!

- O Que??? – perguntam todos espantados fazendo com que até Nathan também prestasse atenção.

- Acalmem-se e ouçam.

Alguém que o vigia Máximo conhecia bem, entrou na joalheria e como era conhecido e talvez tenha feito isto por várias vezes sem causar suspeita ele ficou despreocupado. Esta pessoa enfiou na nuca de Máximo uma agulha de acupuntura.

- Mas doutora... - retrucou Joe

- psiuuu, calem-se e ouçam: O indivíduo que enfiou a agulha no vigia teve motivos para se aproximar bem dele sem causar suspeita como eu disse. E nesta agulha, havia veneno de cobra.

- Sabe qual cobra? – pergunta Nathan

- Cobra coral.

= Por isso morreu asfixiado Milla? – perguntou Luzia

- Sim Luzia, O veneno da cobra coral verdadeira mata uma pessoa asfixiada.

= E quem colocou o veneno na agulha.

- Não faço ideia querida! Isso é com vocês detetive.

Mas talvez tenhamos uma ajudinha para vocês.

- Uma ajudinha, qual? Pergunta Joe animado.

Milla retira mais um saquinho do bolso do jaleco e entrega a Luzia dentro, contém um pedacinho de canudo plástico de tomar refrigerantes, com uma das pontas fechada com algodão. Luzia olha perplexa e pergunta:

= o que tem isso a ver com o crime Milla?

- Foi onde o assassino carregou a agulha embebida no veneno. Ai tem a impressão digital do assassino querida.

Imediatamente foram para o computador procurar o dono ou dona da impressão digital.

Luzia e Joe soltam quase um grito quando vê a ficha criminal do assassino. Ela tem uma ficha criminal robusta e longa. Já foi presa por envenenamento de dois casais num restaurante que ela trabalhava em Vêneto na Itália cumpriu 05 anos de prisão, mas a irmã dela pagou sua fiança.

Ela fez serviço comunitário em San Domenico onde fugiu depois de envenenar algumas crianças.

Seu nome: Joan Danelli...

Joe dá um pulo da cadeira dizendo apreensivo;

- Luzia! As crianças.

= Se acalma Joe! As impressões no canudinho fazem dela um suspeito e não um assassino, temos que averiguar.

- Mas Luzia!

= Sem mais Joe. A sua simpatia pelas crianças não podem estar acima do seu dever. Vamos!

Capítulo 3

Luzia e Joe foram averiguar

- O que ela tem contra crianças Luzia?

= Não sei Joe, vamos averiguar! Será que ela tem filhos – Disse Luzia enquanto iam para o carro.

=- Ela tem sim, um.

Disse uma voz forte e rouca atrás dela, Luzia vira-se e exclama:

= Sebasthien! O que faz aqui?

=- Vim ajudá-la Dama de ferro.

Joe já estava no volante do carro, ao ver Luzia conversar com alguém despreocupada espera tamborilando no voante uma música de Javier que está tocando no rádio.

Sebasthien falou no ouvido de Luzia

=-Tinha um garotinho numa cadeira de rodas no grupo que vocês descobriram?

=Garotinho? Pensei que fosse garotinha.

=- Bom que você reparou, mesmo não sabendo o sexo da criança.

= Espera Sebasthien, “Cossaco” me contou a história do pai delinquente dela,ou dele.

=- Exato!

= Vamos falar com o capitão!

Não Luzia! Vá você e exponha meu parecer. Não quero encontrar com o figurão do Birô.

Os detetives Joe e Luzia subiram de elevador para o terceiro andar do prédio com as ideias fervilhando de como iriam abordar o capitão.

- Onde está o capitão? – pergunta Joe a Dantes o tenente do dia.

- Na sala! O que ouve novos indícios?

- Bombástico disse Joe se encaminhando a sala do Capitão da equipe com Luzia. Bateu na porta, o capitão deu a permissão para ele entrarem.

- Fale Joe!

- Capitão! Temos que chamar Joan Danelli para fazer um interrogatório. Luzia tem uma teoria.

- Qual a teoria Luzia? – pergunta o capitão

= Achamos que foi ela que matou o vigia da joalheria, Joan Danelli colocou a agulha da acupuntura no veneno de uma cobra coral verdadeira e injetou nele..

- Acham que tem o caso quase que resolvido?

-Sim Capitão, a explicação de Luzia é perfeita. - Disse Joe

- E se não for?

=Continuaremos investigando. Mas preciso que o senhor contacte Joan Danelli

- Pode deixar.

O capitão marcou para o dia seguinte uma reunião com Joan Danelli no escritório da equipe. Chegou o dia do interrogatório da assistente social. O detetive Joe iria fazer as perguntas e Luzia junto com o promotor Augustus e o capitão Johnny acompanharam o interrogatório pela outra sala. Joe começou:

- Joan Danelli você já trabalhou em algum instituto com cobras ou com algum outro animal venenoso?

- Não.

- Se nunca trabalhou em institutos pesquisa biomédica como conseguiu o veneno de uma cobra coral?

Ela ficou quieta. - Joe continuou:

- Já sabemos que foi você que colocou veneno da cobra coral na agulha de acupuntura para matar o senhor Máximo. Não tem como negar, suas digitais estão no canudinho que continha o veneno.

Sem mais o que fazer Joan começa a falar:

- Onde eu moro tem muito mato às vezes aparece cobras e...

Por que matou Máximo Beltrão?

- Eu não infetei a agulha nele detetive.

-Tem suas impressões, não adianta mentir Joan.

- Eu forneci a agulha com veneno ao Christine Nash

- Porque fez isso se sabia que ele iria matar alguém

- Eu não sabia exatamente o que ele iria fazer, foi uma troca que combinamos, mas ele não cumpriu.

- Qual era a troca Joan?

- Devolver Lucian o meu filho, aquele covarde do Christine Nash tirou meu filho de mim.

- Porque você está ajudando as crianças do “Cossaco”? Qual a sua intenção, matá-los como fez em San Domenico?

- Não detetive, por que vi Christine Nash entrar lá várias vezes. E como ouvia gritos, achei que ele escondia lá o meu filho. Mas não é...

- O seu filho está lá!

- Não! Já fui lá vaias vezes ajudá-los e a criança que tem mais ou menos a idade de Lucian é uma menina.
 E porque meu filho estaria lá se não fosse escondido por Christine Nash

- Ele está lá, porque a mãe dele não tem um mínimo de responsabilidade!

- Como não tenho? Fui jogada a este rumo da vida por chantagem de Christine que sempre escondeu Lucian de mim.

Eu quero ter meu filho de volta e achei que desta vez iria conseguir e mais uma vez ele me enganou.

- Conseguir nada. Você vai é para a cadeia de novo.

Você matou uma pessoa Joan, vai cumprir anos na prisão, talvez consigam pena de morte por seus antecedentes criminais.

- Detetive! O senhor está tentando por atrás das grades a pessoa errada. Enquanto o criminoso vai fugir com meu filho. Se ele está com o roubo da joalheria pode ir para longe e nunca mais vou ver meu filho.

- Seu filho está com “Cossaco” como eu já lhe disse, e Nash não sabe.

- Santo Deus como assim? Em que lugar?

- O garoto está tentando ajudar seu filho, escondendo-o, junto com as outras crianças. Transformou-o em uma menina. O seu filho é a menininha da cadeira de rodas.

Foi a única coisa que puderam fazer.
Estivemos lá e notamos que o simples mencionar do nome Christine Nash deixava-os apavorados. Com sua narrativa agora juntei os fatos. Eles o estão escondendo de Nash.

- Meu filho está paralítico? O que aconteceu a ele?

- Não sabemos ainda. O que precisamos agora é pegar Nash o que vai ser ruim porque ele tem uma ficha limpa.

Até provar o contrário você é o assassino, voce, tem a ficha sua, você matou. E não matou só uma pessoa, Joan. Vai ter que assumir seus erros, não tem como ser diferente.

- E como “Cossaco” vai cuidar de sete crianças agora? Dar de comer, de vestir? Onde eles vão viver se pedirem o abrigo? Não pensam nisso, policial?

- A polícia vai ajudar ao “Cossaco” no que ele precisar para manter as crianças. Mas saiba que o que você fez não tem perdão e não foi justo. Você manou pessoas, matou crianças.

- Todas as vezes eu só forneci o veneno Detetive!

- Mas sabia que seriam para matar alguém! Como aprendeu a lidar com venenos?

- Eu trabalhei como assistente no consultório de acupuntura da Doutora Ling Lai e vi que ela colocava narcóticos nas agulhas de acupuntura e neutralizava os pacientes que tinham medo do tratamento. Neste tempo eu era mulher de Christine.

-Você foi mulher de Nash?

- Sim Detetive.

- Porque não disse isso desde o começo?

- Porque tenho medo que vocês deixem meu filho com ele, ele é o pai.

- Deus do céu e faz chantagem com o próprio filho Joan? Esta história está mal contada.

- Calma detetive! Agora que já abri a boca vou explicar.

Como eu estava dizendo; neste tempo eu descobri sobre neutralizar as pessoas e contei a ele, não por maldade, comentando como era simples neutralizar alguém e tive a besteira de dizer que poderia até matar.

Christine falou assustado

- Que isso! Neutralizar é uma coisa querida, matar como?

- eu respondi que da mesma maneira que era um narcótico poderia ser um veneno que matasse por asfixia. Ele quis saber que tipo de veneno faria isso e eu contei sobre o veneno da cobra coral, mas teria que ser verdadeira, que não poderia ser confundida pela cor. Nunca imaginaria que um dia ele me pedisse para fazer. Alguns meses depois ele me chegou dizendo que queria que eu preparasse uma agulha com veneno e aplicasse em alguém, disse que o cara era um mafioso safado que vivia em surdina como um grande empresário.

Eu não aceitei! Então ele ficava insistindo.

Para evitar eu sai do consultório, deixei o emprego, eu estava grávida e não queria essa vida para meu filho. Quando Lucian nasceu, alguns meses depois, Christine voltou a falar sobre o veneno não aceitei nem conversa, então ele irado saiu de casa, nos abandonou.

No dia que Lucian fez um ano ele voltou com presentes, parecia arrependido disse que teve outra mulher, mas queria a família dele, essas coisas. Ficou em casa... Pela manhã quando acordei ele tinha levado meu filho de mim...

E disse que me devolveria caso eu o ajudasse com algumas pessoas, eu disse que poderia ser o maior bandido, mas eu não era assassina. Christine teve a infeliz ideia de me pedir que o ensinasse a usar as agulhas. Para ver meu filho em meus braços novamente, eu ensinei com um livro que eu possuía e um mapa do corpo humano o local dos pontos.

Ensinei a ele a encontrar o MO, ME, no encéfalo (que associa com IG-16) que é a Intersecção dos 3 YANG da perna. Ali neste ponto se fosse colocado qualquer coisa desde narcóticos a veneno, seria de ação imediata. Ele aprendeu me usando como cobaia, me fez sentir dores horríveis até encontrar o ponto DU MAY.

Mas ele não parou por aí. Não me devolveu Lucian e ainda me obrigou a manipular os venenos. Eu coloco as agulhas em um canudinho descartável e peço para que jogue fora longe dos “trabalhos” dele. O casal do restaurante ele disse que foi por que precisou fugir rápido, então deixou as provas com minhas impressões. E as crianças foi culpa minha, não consigo me perdoar detetive. Meu filho estava longe de mim á dois meses era desesperador, eu consegui um emprego num albergue de menores e o desgraçado foi lá me pedir para preparar algumas agulhas. Eu fiz na mesinha do almoço deles, deixei cair por falta de atenção o veneno enquanto manipulava as agulhas, as crianças de alguma maneira ingeriram os resíduos do veneno. Foram hospitalizados e a policia encontrou resíduos também nas luvas que estavam no bolso de meu uniforme. Fui presa e me mantive em silencio sobre Christine pelo Lucian.

- E sua irmã, está envolvida no crime?

- Não! Gena é inocente!Não fazia nem ideia do que eu fiz.

- Ela pagou uma grana preta para te tirar da prisão. A sua pena de ter envenenado as crianças e o casal no restaurante era de vinte e cinco anos e você só ficou cinco. Donde ela tirou o dinheiro.

- Certamente de Christine que precisava de mim novamente.


Final!


- Dessa vez você não se safa, e Gena será proibida de te tirar da cadeia.

-E quem vai proibi-la Detetive?

O promotor entrou na sala de interrogatório e respondeu a pergunta:

- O juiz vai proibi-la. O seu crime pede uma pena de morte no máximo.

- E no mínimo? Eu não matei ninguém a não ser por acidente.

- Matou sim Joan! Você só não aplicou, mas foi conivente com o crime, deveria ter dado parte de Christine Nash para as autoridades competentes.

- Não! Por favor, tudo que fiz foi para não ficar sem meu filho, não me tirem meu Lucian.

- você escolheu a maneira errada para isso minha filha!  - disse o promotor Augustus

O júri e o juiz deste caso vão decidir. Mas você pode ter certeza que vai morrer na prisão, sem Gena e sem seu filho. Sinto muito você foi quem errou em não confiar na lei.

Joan calou-se, nem mais uma lágrima vimos correr em sua face, seu coração estava empedernido pela tristeza, pela decepção que a vida lhe causara.

Dois policiais entraram para buscar Joan na sala do Capitão e leva-la para a prisão.

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